segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Leituras

" Na juventude vivemos como se fossemos imortais. O conhecimento da mortalidade rodeia-nos como uma fita de papel áspero que mal toca a nossa pele. Quando é que isso muda na vida? Quando é começamos a sentir a fita a apertar-nos, até que por fim nos asfixia? Quando é que pela primeira vez nos apercebemos daquela suave pressão, suave mas inflexível, que nos indica que nunca mais abrandará? Como é que o reconhecemos nos outros? E em nós próprios? ” 

 

in

Comboio Nocturno para Lisboa

Pascal Mercier